Com o objetivo de prevenir epidemias de zika, dengue, febre amarela e influenza, além de protozoários como os tripanossomas causadores da doença do sono, a Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Pasteur, inaugurou um conjunto de laboratórios de alta tecnologia.
Conforme divulgado pela imprensa, a Plataforma Científica Pasteur-USP conta com uma estrutura única no país: são 17 laboratórios em uma área de 1.700 m². Destes, quatro são de biossegurança nível 3 (NB-3). Este é o nível máximo de biossegurança que temos em laboratórios no Brasil (a escala é de 1 a 4).
Ambientes classificados como NB-3 realizam trabalhos com agentes que podem causar doenças potencialmente letais em humanos ou animais, por vias respiratórias. Essas doenças, se disseminadas na comunidade e no meio ambiente, representam riscos e podem se propagar de pessoa a pessoa.
A fim de proteger os pesquisadores atuando nesses locais, bem como o ambiente de modo geral, existem algumas práticas de segurança biológica a serem adotadas.
Os profissionais destes laboratórios, por exemplo, devem utilizar roupas e equipamentos de proteção individual. Além disso, por tratar-se de um local que realiza pesquisas com micro-organismos que causam doenças graves, deve haver um sistema de descontaminação de tudo que estiver, direta ou indiretamente, em contato com os vírus manipulados.
Todos os materiais e resíduos devem ser obrigatoriamente esterilizados antes de serem descartados e/ou removidos do laboratório. No caso da Plataforma Científica Pasteur-USP, essa descontaminação é feita pela Autoclave Cisa.
Duas máquinas foram instaladas no local, e Ricardo dos Santos, gerente de novos negócios na Cisa, explica a importância do equipamento:
“Em todas as pesquisas com vírus, como no caso deste projeto da USP, os micro-organismos estão ativos. Os materiais utilizados pelos pesquisadores devem ser descartados após o uso, afinal, entraram em contato com os agentes potencialmente perigosos. Para que os materiais saiam do laboratório e sejam eliminados sem agredir o meio ambiente, e sem representar riscos para a comunidade, eles devem passar por uma descontaminação”.
Toda a assepsia dos materiais é realizada pela Autoclave Aquazero. O equipamento conta com uma bomba de vácuo seca, tecnologia que dispensa o uso de água para a geração de vácuo. Além disso, possui duas portas: uma para o carregamento – na qual os pesquisadores inserem os materiais a serem descontaminados – e outra para o descarregamento – para a retirada dos materiais já esterilizados.
A versão com porta dupla é adequada para operações de passagem entre um setor contaminado e um limpo, situação que ocorre nos laboratórios deste projeto. Explicando melhor: enquanto a primeira porta fica em contato direto com o laboratório, a segunda está em contato com um ambiente limpo.
A porta secundária é aberta após a conclusão do processo de esterilização, o qual dura 45 minutos. Nessa etapa, os materiais colocados na Autoclave estão livres dos agentes patógenos e podem ser manipulados e descartados sem contaminar o ar e causar efeito adverso à saúde humana, animal e ambiental.
A Plataforma Científica está localizada no Centro de Pesquisa e Inovação Inova USP, em São Paulo.
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