Imagine uma mulher que acabou de descobrir um câncer de mama.
Ela sofre de forma privada e tenta enfrentar a doença silenciosamente, sem
qualquer apoio social.
A situação chega a ser absurda nos dias de hoje, mas era
isso que acontecia com diversas mulheres que lutaram contra a doença décadas
atrás. Conta a história que a situação começou a mudar a partir dos anos 1970, impulsionada
pelo movimento de libertação das mulheres.
Dando um salto no tempo, foi na década de 1990, nos Estados
Unidos, que a luta contra o câncer de mama começou a ficar mais forte, com
vários Estados realizando ações isoladas incentivando a prevenção e o controle
da doença. Posteriormente, o Congresso Americano aprovou o mês de outubro como
o de prevenção do câncer de mama.
O movimento se espalhou mundialmente e o laço cor-de-rosa,
lançado pela Fundação Susan G. Komen for the
Cure, também nos anos 1990, virou o símbolo mundial do mês de conscientização
da doença. Atualmente, o movimento conta com a participação de milhares de
organizações destacando a importância da conscientização, educação e pesquisa
da mama.
Aqui na Cisa não é diferente: nosso Outubro também é Rosa.
Por isso, queremos chamar a atenção para você, independente do sexo,
conscientizar-se dos perigos dessa doença.
Não é à toa que precisamos de um mês dedicado ao assunto. Uma
pesquisa realizada pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) concluiu
que, em nível mundial, o câncer de mama está entre os três tipos de maior
incidência (junto com o de pulmão e o colorretal). Também, dos 185 países
analisados, é o que mais acomete as mulheres em 154 países.
No Brasil, um alerta igualmente importante. O tipo de câncer
mais comum entre as mulheres, depois do de pele não melanoma, é o de mama (29%).
A informação foi extraída do site do INCA
(Instituto Nacional de Câncer), que ainda aponta a maior incidência dos casos nas
mulheres das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Para os homens, este tipo de câncer é considerado raro.
Conforme a instituição, representa apenas 1% do total de casos da doença.
Infelizmente, ainda não é possível evitar por completo o
surgimento do câncer de mama. No entanto, de acordo com o INCA, cerca de 30%
dos casos de câncer podem ser evitados com a adoção de bons hábitos que
incluem:
·
Praticar atividade física;
·
Alimentar-se de forma saudável;
·
Manter o peso corporal adequado;
·
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
·
Amamentar; e
·
Evitar uso de hormônios sintéticos, como
anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.
Se não podemos impedir totalmente a doença, a boa notícia é
que quanto antes ela for detectada, mais rápido o tratamento pode ser iniciado.
Por consequência, maiores serão as chances de um tratamento menos invasivo de cura
da doença.
Portanto, é importante ficar atenta aos sinais, os quais
podem ser:
·
Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a
principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos
quando o câncer é percebido pela própria mulher;
·
Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida
com casca de laranja;
·
Alterações no mamilo;
·
Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; e
·
Saída espontânea de líquido anormal pelos
mamilos.
Muitas vezes, este tipo de câncer se manifesta antes que os
sinais estejam tão aparentes. Sendo assim, além do autoexame da mama é
importante que as mulheres estejam com seus exames em dia.
A mamografia de rastreamento (exame realizado quando
não há sinais nem sintomas suspeitos) está entre as estratégias de detecção
precoce. No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que o exame seja feito em
mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Conforme o INCA, nosso país
segue a orientação da Organização Mundial da Saúde e de países que adotam o
rastreamento mamográfico.
Existem ainda a mamografia diagnóstica - que é o
exame realizado com a finalidade de investigação de lesões suspeitas da mama -
e exames de imagem (como ultrassonografia e ressonância magnética). Ambos
podem ser solicitados em qualquer idade, a critério médico.
Para a confirmação do diagnóstico o profissional solicita
uma biópsia do fragmento do nódulo ou da lesão suspeita. Em seguida, o material
é analisado por um patologista.
Existem alguns fatores que aumentam as chances de
desenvolvimento da doença:
·
Fatores ambientais e comportamentais, como
sobrepeso, sedentarismo, tabagismo e consumo de bebida alcoólica;
·
Fatores da história reprodutiva e hormonal, como
por exemplo, primeira menstruação antes dos 12 anos, não ter tido filhos,
primeira gravidez após os 30 e menopausa após os 55 anos;
·
Fatores genéticos e hereditários, como história
familiar de câncer de ovário, casos de câncer de mama na família
(principalmente antes dos 50 anos), história familiar de câncer de mama em
homens e alteração genética (especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2).
Os fatores de risco servem como um alerta e não têm a
intenção de alarmar. Caso você se enquadre em alguns deles – especialmente os genéticos
e hereditários – converse com seu médico.
Além disso, sempre que tiver alguma dúvida ou perceber algo
nas mamas, não hesite em procurar um profissional da área. Com certeza, ele
saberá orientá-la da melhor forma possível.
Aqui na Cisa as luzes rosas nas máquinas em nosso site são
alusivas à data e ajudam a divulgar o Outubro Rosa. Agora é a sua vez de
espalhar a importância da prevenção do câncer de mama.
Se for mulher, faça o autoexame rotineiramente e mantenha
seus exames em dia. Se for homem, incentive as mulheres ao seu redor a se
cuidarem. Vamos juntos contribuir para reverter as estatísticas de câncer de
mama.
Na Cisa, o nosso Outubro é Rosa!
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